segunda-feira, 30 de junho de 2014

Actualizações

A batalha com a Mestiça acabou e o idiota do Bernardo voltou à vida, que era só o que me faltava para juntar ao cardápio de gente a quem me apetece cortar a cabeça. Porque é que quem está morto simplesmente não fica morto?! O que é que pessoas como esse atrasado, a Amber e até mesmo a minha avó têm a oferecer ao mundo para regressarem à vida? -.- Não que eu não goste da minha avó, mas reconheço que ela é uma péssima pessoa, além de que nunca nos ajudou com nada, incluindo quando a minha mãe teve que andar a criar-me sozinha. Se não fossem a minha madrinha e a Julia, queria ver como era. A minha mãe só tinha o dinheiro do Profeta, que não era muito, e tinha que sustentar-me a mim, a ela e aos gastos da casa, que também não são tão poucos quanto isso, dado o IMI que aquilo tem e o quanto consome em termos de manutenção. O Gui também ajudava a tomar conta de mim, mas na altura nem sequer era meu padrasto e namorava com a Michelle, de maneiras que estava a maior parte do tempo em Itália e, mesmo assim, já muito fazia ele ao vir para Portugal tomar conta de mim de vez em quando para a minha mãe poder trabalhar e descansar, dado que ele não tinha obrigação nenhuma disso, quem tinha era o meu pai. Já nessa altura era amor, suponho. E enquanto isso, a pessoa que devia preocupar-se com esse assunto, andava ocupado a comer gajas.
É por estas merdas que me irrita tanto quando as pessoas falam dele como se fosse um santo ou me criticam por me recusar a ter qualquer tipo de relação com ele e por dizer com todas as letras que ele é um monte de merda, independentemente de estar debaixo da terra ou de andar aí todo contente a tirar fotos para o Facebook. Xó, querem que eu pense e diga o quê?! Que é o meu paizinho querido e que o adoro aos montes? A ele, que nunca quis saber de mim, que deixou a minha mãe a passar dificuldades, que a traiu, raptou e violou?! Este gajo não devia estar preso ou morto, devia era ser torturado todos os dias pelo monstro que é! E parva foi a minha mãe, que o desculpou tantas vezes. E eu não sou parvo, porque sei bem que ela ainda gostava dele quando voltou para o Gui. Bem idiota foi, e ainda bem que levou na cabeça do meu pai, da Ashley, do meu tio Ruy, do Max, da minha madrinha, do meu padrinho e de mais não sei quantas outras pessoas que a fizeram perceber que, ou o tirava da cabeça de uma vez, ou ia dar-se bastante mal.
Seja como for, o facto de ele estar vivo enerva-me, mas não me vai fazer falar com ele de forma alguma. Se ele se armar em idiota, faz-me é dar-lhe um murro no focinho, e Deus o livre de vir para perto e mim a falar brasileiro ou a dizer arf, que então aí é que lhe dou tamanha arrochada que só pára no outro lado do recife! -.-

Quanto ao assunto da Zoey, continua tudo igual, só por dizer que surgem cada vez mais fotos deles e numa delas eles até estão de mãos dadas. Nota-se que tentam disfarçar, mas não vale muito a pena porque eu não sou parvo nenhum. Neste momento até a Olivia já me irrita por ser tão tapada, sempre a dizer "Amén" a tudo o que aquele gajo diz e a defendê-lo por tudo e por nada. Bem se diz que o pior cego é aquele que não quer ver, e ela está tão deserta para andar com o Ryan, que fecha os olhos a tudo o que ele faz. Ele bem gosta de se fazer de santo, mas só engana quem quer ser enganado.
Aposto que antes da Zoey existiram bem mais. Ele é que as esconde porque a imagem de coitadinho é o que as faz pensar que elas são diferentes e depois corre-lhe tudo atrás, que é o que ele quer.

sexta-feira, 27 de junho de 2014

Same Mistakes


Think that we got more time
When we're falling behind
Gotta make up our minds

Or else we'll play, play, play
All the same old games
And we wait, wait, wait
For the end to change
And we take, take, take
It for granted that we'll be the same
But we're making all the same mistakes

O Gonçalo mostrou-me esta música do novo álbum da banda dele e eu só consegui ouvir "Zoey, Zoey, Zoey" em toda a letra. Sempre os mesmos erros, sempre a porcaria dos mesmos erros.

quarta-feira, 25 de junho de 2014

Mas que lindo!

Cá está uma foto dos únicos e inigualáveis na minha festa de aniversário. Se soubesse não o tinha convidado! E depois é sempre com a mãozinha ali, já começa a chatear!
De qualquer modo, parece que é mesmo verdade que eles andam metidos, ou então estão perto disso, porque andam cheios de conversinhas e segredinhos. Não sei se este gajo tem bem noção da idade da Zoey, mas convenhamos que ela tem para aí 10 anos a menos que ele (fisicamente, porque a idade real ainda é menor)! Que lindo! Aposto que o pai dela vai adorar!
A piada é que este idiota continua a meter-se com a minha mãe ao mesmo tempo! Eu, até aqui, pensava que era na brincadeira só para pegar com o meu pai, mas já percebi que não, ele definitivamente gosta de se meter com as mulheres dos outros! Não que a Zoey ainda seja minha namorada, mas não interessa! Era a mesma coisa que eu andar metido com a Kelly se ela voltasse!
Qualquer dia pino a Olivia para ver se ele gosta -.- 

sábado, 21 de junho de 2014

Ao mesmo tempo detesto estar assim!

É por estas coisas que detesto estar interessado em alguém! A Rita Skeeter publicou esta foto do Ryan com a Zoey, alegando que eles andam metidos um com o outro. E eu agora não sei bem o que pensar!
Por um lado, acho que é mentira porque a Zoey e o Ryan são de dizer bom dia e boa tarde, e pouco mais falam, embora sejam simpáticos um com o outro.
Mas por outro, esse é precisamente o motivo que me faz pensar melhor! Porque, se de facto eles são de poucas conversas, então que foto é esta?! É que, ou eu estou muito cego, ou ele tem a mão ali de lado, com intimidade a mais, e ela também me parece demasiado perto dele! E convenhamos que, se ele andasse com a Zoey, isso explicaria um bocado o porquê de não aproveitar o facto de a Olivia gostar dele para esvaziar o saco. Porque, sejamos honestos, o Ryan já não tem namorada há anos, já desde a Kelly, e nunca foi visto com ninguém. Nem mesmo com a Olivia, apesar de ela andar sempre em cima dele! Quem é que aguenta ANOS sem se envolver com ninguém? Alguma coisa aqui bate estranho, portanto estou tentado a pensar que isto é verdade!
E é isso que me enerva! Estava muito bem antes de começar a ter outra vez um fraquinho pela Zoey! Agora tenho que amochar com estas porcarias. Arre!

Esta música é tão estúpida


Mas não consigo deixar de ouvi-la! É tão irritante quando isto me acontece!
A música é azeiteira, a letra não tem lógica nenhuma, os sotaques deles enervam-me, as rimas são parvas, mas há qualquer coisa que me faz...gostar. Tenho que admitir o que é verdade, por mais que me irrite.


sexta-feira, 20 de junho de 2014

Há coisas tão óbvias

No dia a seguir à minha festa, a Olivia estava por acaso em minha casa porque tinha ido lanchar com a minha mãe (sim, escusado será dizer que eu acordei às duas e tal da tarde). Como me apetecia apanhar um bocado de sol para ajudar a curar a ressaca, ela ofereceu-se para ir comigo à praça beber café.
Gosto bué de lá estar, é um sítio bonito e com cafés de qualidade onde se pode passar um bom bocado a apanhar sol. Mas esta parte é completamente irrelevante para a questão, dado que não era sobre isso que queria falar.
Como toda a gente sabe, para além da minha mãe, uma das grandes paixões do Ryan foi a Kelly. Isso é ponto assente porque, embora eu ache que já lhe passou, também sei que ele se tripou todo durante bastante tempo após ela ir embora. E, sejamos honestos, aposto um dedo do pé em como ele nem pensava duas vezes se ela regressasse a Vila Laguna e lhe pedisse para voltar.
A piada aqui é que Deus lhe mandou a Olivia, que embora não tenha nada a ver com a Kelly a nível de personalidade, é a cara chapada dela. O Ryan diz que a Kelly tinha um toque qualquer que a fazia mais bonita, mas eu não sei identificar que toque é esse, dado que a mim elas me parecem sósias. Mas enfim, ele lá há-de saber.
A questão é que a Olivia está completamente caidinha por ele e parece-me que só ele é que não vê. Toda a gente sabe isso, é um dado adquirido, e a Rita Skeeter já deu com a boca no trombone várias vezes, mas o Ryan parece insistir em fazer de conta que não percebe. O pior é que continua a ser um dos melhores amigos dela, o que significa que só lhe aumenta ainda mais as esperanças. Se virmos bem, eles parecem namorados e agem como tal, mas sem a parte da acção. Aparecem sempre juntos nas festas, vão embora juntos, é frequente vê-los sozinhos no café ou num restaurante, ao que sei até já dormiram um em casa do outro...mas nada de beijos, nada de cama, nada de nada.
Nunca hei-de conseguir perceber o que raio é a relação que eles têm.

Vira o disco e toca o mesmo

Confesso que tenho algumas saudades da Zoey. Quer dizer, não é propriamente dela, porque vejo-a imensas vezes e continuamos a ser amigos. É mais de mim e dela. De nós, enquanto casal.
Isto é uma coisa que me vai acontecendo de tempos a tempos. Na primeira vez que acabámos, foi horrível para mim, especialmente por saber que ela me traiu. Tenho noção que éramos miúdos na altura e que ela provavelmente é muito mais madura agora, mas não fui capaz de lidar bem com isso. Comecei a tentar a todo o custo fazê-la sentir o que eu senti e foi aí que me envolvi com a Ritinha.

Está aqui uma foto dela, by the way. Nunca mais a vi, para ser sincero. Na altura passávamos imenso tempo juntos, porque a verdade é que eu sabia bem que isso afectava a Zoey. E a Ritinha era bem gira, atenção. Lembro-me que tinha muitos tipos atrás dela, mas já sabia há algum tempo que ela gostava de mim e confesso que fui um bocado idiota ao aproveitar-me disso para magoar a Zoey.
No fim de contas, acabei por magoar as duas. Juro que não tencionava ter nada com a Rita, a ideia era mesmo só chatear a Zoey e mostrar-lhe que ela tinha feito um grande erro ao trair-me, mas a verdade é que a Ritinha também não ajudava muito. Ela sabia bem que eu gostava da Zoey, mas insistia em tentar ter alguma coisa comigo e provocava-me de todas as maneiras possíveis.
O facto de eu ser um miúdo na altura também não marcou muitos pontos a meu favor, porque as minhas hormonas estavam em ebulição e até ali eu só tinha estado com a Zoey. Por isso acabei por ir para a cama com a Rita ao fim de inúmeras tentativas da parte dela, sendo que cada uma era mais explícita que a outra. Mesmo assim acabámos por nem chegar ao fim e eu desisti a meio porque achei que aquilo não estava certo, dado que estava sempre a pensar na Zoey.
Depois disso nunca mais vi a Rita, mas espero que ela esteja bem.
A seguir voltei a namorar com a Zoey durante mais algum tempo, porque acabei por não conseguir estar longe dela e achei que, com o esforço que ela fez para me ter de volta, merecia uma segunda hipótese. As coisas correram bem a partir daí, mas depois veio o momento em que decidi pedir transferência para a EMVL e ela ficou na EMPT. Embora a EMPT seja em Lisboa e a EMVL em Vila Laguna, a distância também não é muita, e além disso eu e a Zoey somos praticamente vizinhos, basta-me subir a minha rua para chegar a casa dela.
O problema é que, sem eu perceber bem quando nem porquê, começámos a afastar-nos. Passávamos alguns dias sem nos vermos, sem sequer fazermos um esforço para isso, e a nossa relação passou a consistir em falar ao telefone, ir ao cinema de vez em quando ou comer no McDonald's. Nunca mais se passou nada, e mesmo em termos sexuais a coisa esfriou muito, até porque eu tinha sido transformado há pouco tempo e estava em período de quarentena. Acabámos por decidir em conjunto que era melhor acabarmos, dado que o sentimento que tínhamos tido um pelo outro estava agora transformado apenas em amizade. E isto pareceu-nos a coisa mais certa do Mundo.
Acontece que o tempo foi passando, eu andava na maior, a curtir aqui e ali, fiz montes de coisas novas e divertidas, e pouco ou nada ouvia falar da Zoey. Não sei por onde é que ela andou ou o que andou a fazer, mas raramente a via ou tinha notícias dela. E isso foi bom, porque longe da vista, longe do coração.
Mas depois voltámos a conversar, já nem me lembro bem porquê, e voltou tudo a passar-me pela cabeça. Não senti a mesma paixão arrebatadora de antes, mas apareceu de novo um carinho especial por ela. Qualquer coisa, não sei bem. E decidi que talvez não estivesse tudo acabado. Que talvez valesse a pena tentar de novo. Por isso, acabámos por voltar, mas durante muito pouco tempo porque continuava tudo frio e distante e chegámos rapidamente à conclusão que funcionávamos melhor como amigos e que não valia mesmo a pena.

Só que agora foi a minha festa de aniversário e desde aí que não consigo parar de pensar nela. Quando a convidei não senti nada, quando a vi lá não senti nada, quando falei com ela não senti nada. Mas quando o meu pai se descaiu e revelou que eu tinha estado com a Morgana, vi que a Zoey ficou ligeiramente incomodada, embora tenha tentado disfarçar. E isso sim, fez-me sentir alguma coisa. Não sei bem o quê, mas fez, e de forma diferente da última vez que isto aconteceu. Não acho que a amo ou algo assim, mas acho que o que fazia falta no meu caso com a Zoey era paixão. Era agitação, eram ciúmes, era jogo. Não havia nada disso, não havia interesse nenhum, nem da minha parte, nem da dela. Mas agora vi-a incomodada ao saber que eu tinha estado com outra rapariga, ainda que eu tenha deixado claro que não significou nada para mim, e isso mexeu comigo de alguma forma.
Já pensei que, se calhar, se voltar a tentar fazer-lhe ciúmes, ela de alguma forma reaja. Não sei, talvez! Isto sou eu a pensar com os meus botões. Mas ninguém me tira da cabeça que aquilo lhe fez comichão. Tenho que averiguar melhor isto.